Algumas fotinhos que fiz o Paraná e coloquei no Flickr, encheram alguns fotógrafos de dúvidas.
O flare proposital é efeito, defeito, brega ou chiquérrimo?
Depende.
No final dos anos 90 e início dos 2000, a indústria da moda ressucitou o visual romântico-embaçado do David Hamilton, e junto com eles os modernetes passaram a usar e abusar do flare, aquela luz “estourada” que se reflete nos elementos internos da objetiva.
Eu sempre gostei de flare, o problema maior é o controle. Se passar do ponto, estraga. Se for pouco, não rola.
O pior é tentar fazer com aquela objetiva Fukuda comprada no Paraguai por U$50. Tem gente que tenta, acaba com a foto e fica com raiva.
As fotos em sequência abaixo mostram a “busca pelo flare”, tanto na ida quanto na volta. É de se notar as diferenças de cor e de contraste quando a luz incide mais frontalmente, assim como a dificuldade do autofoco, que se perde constantemente.
O ideal é fazer com a camera no modo manual, na mão, e com o autofoco desligado.
Nas fotos abaixo, caso fossem usados os ajustes do Lightroom, cinco das seis imagens poderiam ser consideradas “corretas”.
Comentários, como sempre, são bem-vindos!