Feeds:
Posts
Comentários

Archive for fevereiro \27\-03:00 2009

Kate au naturel...

Kate au naturel...

Depois das discussões interessantíssimas nas listas Profoto e Fototech sobre a capa da Kate Moss na New York Magazine (nymag), e depois de ter visto as excelentes fotos de Howard Schatz no metrô de Nova Iorque (ver post completo logo abaixo), tenho agora certeza de que foto “normal” não é mais uma tendência, e sim fato concreto.
Graças a Deus!
O mais surpreendente é que, específicamente no caso das fotos da Kate Moss pelo Bert Stern, um sentimento intenso de dejá-vu me envolveu, e a ficha caiu logo; claro que as fotos eram bastante parecidas com as do famoso “The Last Sitting”, da Marilyn Monroe, fotografadas na suíte do hotel Bel-Air, em 1962, pelo próprio Stern. E também parecidas com aquelas que o Bert fez com a Lindsay Lohan, para a mesma NYMag, numa bem sucedida recriação daquela antiga sessão com a Marilyn.
Corri para a banca e comprei a revista. Adorei a capa. Adorei também as fotos da matéria, que mostram uma Kate mais madura, mais cheinha, com peitos e (incrível!) com bunda. E muito a vontade nas fotos, muito bonita, naturalmente sensual, sem vergonha alguma. Mas o que mais gostei, de verdade, foi da entrevista, com Kate afirmando que não está grávida, e que está adorando seu novo corpinho; leia um pedaço:
“I am a woman now! It’s true. No, honestly, I’ve never worn a bra in my life. Ever! It’s so awful, even my friends are phoning me up and saying “Are you pregnant?” And I’m like, “No! I just put on a couple of pounds, and they went in the right place.” Isn’t that weird? And how perfect for lingerie. Now I can fill a B-cup. My friend does say I’ve got horseshoes up my ass. I’m like, What does that mean? It means I’m lucky—I’ve got a horseshoe up my ass.”
É claro que eu não fui o único (nem o primeiro) a associar estas fotos da Kate às da Marilyn e da Lohan; a Julia Petit, em seu blog “Petiscos” já tinha mostrado as fotos do Bert, em seu post “caindo na real”.
Uma Kate madura significa uma mulher que sabe aproveitar as boas chances de negócios, como a de se tornar estilista por exemplo; e foi exatamente o que aconteceu ao consumar uma  bem sucedida sociedade com o multimilionário Sir Philip Green, dono da marca Topshop. A sua coleção 2009, inspirada no modo que a própria Kate se veste, já está sendo lançada em NY e provoca grande expectativa; não é coincidência que a semana de moda de NYC, que aconteceu na semana passada no Bryant Park, tenha sido simultânea à entrevista onde Moss fala da sua coleção…
E o Bert Stern? Continua, aos 80 anos, sua excepcional carreira de sucesso, sempre fotografando mulheres maravilhosas, sempre respeitado por todos, sempre requisitado pela Vogue.
Minha pergunta é: o que acontece com um profissional de 80 anos em nosso país? Um país em que pessoas com mais de 40 anos são consideradas velhas?
Respondam, por favor!!!

Um interessante desdobramento deste assunto (que é o mesmo do post abaixo) está nos autoretratos da Jen Davis, que a dupla Ignácio Aronovich/Louise Chin postou em seu excelente blog Lost Art.

Sobre Kate Moss, clique aqui.
Fotos Kate Moss, clique aqui.
Entrevista Kate Moss, clique aqui.
Coleção Kate Moss (Topshop), clique aqui.
Sobre Bert Stern, clique aqui.
Fotos Bert Stern, clique aqui.
Fotos Marilyn (oficial), clique aqui.
Fotos Marilyn (Glamour.net), clique aqui.
Fotos Lindsay Lohan, clique aqui.
Sobre o NYC Fashion Week, clique aqui.

Read Full Post »

Fotos de Howard Schatz

Fotos de Howard Schatz

Caminhando pelo metrô (linha A, 8th Ave) em direção à Penn Station, o cartaz acima me chama a atenção; foto maravilhosa, *sem Photoshop*! Antes que um guarda pentelho me impedisse, saquei a D700 da mochila e cliquei, ainda andando, o cartaz na parede.
Ele é o anúncio da peça de teatro “Reasons to be Pretty”, do diretor Neil LaBute, e tinha sido colado exatamente naquele dia (23 de fevereiro). Fui atrás do fotógrafo e descobri que a campanha era do Howard Schatz, de quem sou fã há tempos. Mais tarde, já no hotel, li na New Yorker daquele dia que tanto a peça quanto o casting para a campanha tinham sido muito comentados, pois mostravem “gente normal” sem roupas, e não faltaram candidatos querendo posar para as lentes do Howard.
Reproduzo aqui parte da matéria da Lizzie Widdicombe:
“It’s a ‘What the fuck?’ campaign,” Drew Hodges, the head of the advertising company in charge, said, referring to the reaction that people are supposed to have when they see the finished product—pictures of real people naked—on the subway. The posters will go up February 23rd, with the tagline “Does this play make me look fat?”
Pois bem, a história toda me deixou muito feliz, pois vai ao encontro exatamente do que penso, a volta da normalidade nas fotos de gente; sem cera, sem “silk/velvet-skin”, sem  glitter e fanfarras.
Abaixo, as fotos do
Howard Schatz que vão ser publicadas!

photo Howard Schatz

photo Howard Schatz

photo Howard Schatz

photo Howard Schatz

photo Howard Schatz

photo Howard Schatz

photo Howard Schatz

photo Howard Schatz

photo Howard Schatz

photo Howard Schatz

Esta campanha acabou mexendo com minha memória, e aquela história das fotos da Kate Moss na capa da New York Magazine voltou a me incomodar. Comprei a revista, e vou comentar no próximo post o que acho das fotos da Kate feitas pelo eterno Bert Stern!

Read Full Post »

Hoje é um dia especialmente feliz; estamos na capa do Fotosite, com uma entrevista sobre os podcasts; estamos entre os blogs considerados “essenciais” pelo Lost Art; e atingimos o maior número de visitantes desde que este blog foi criado. Uma parte importante deste modesto sucesso foi poder contar com gente amiga como a Simonetta, que acreditou desde o início, e logo publicou em seu Tramafotográfica; assim como o Danilo, do Let’s Blogar.

Obrigado a todos pela gentileza, generosidade e pela audiência!

Read Full Post »

Ellen com cólica

Seguindo a série dos retratos de amigas em situações de stress, Ellen Mello sentindo fortes cólicas depois de uma sessão para capa da revista Windows Vista.

Não gostou? Não faz mal, eu gosto!

Read Full Post »

Criatividade-Cia de Foto

Criatividade-Cia de Foto

Alexandre Belém, em seu blog “Olha, vê”, traz à fotografia uma iniciativa única de acompanhar de perto times vencedores, e no post chamado “Processo de Criação” começa a sua análise entrevistando a Cia de Foto.

Vale a pena ver, e olhar!

Read Full Post »

Foto de Suau que ganhou "Foto do Ano" do World Press

Anthony Suau - "Foto do Ano", World Press

Seguindo os links do blog “Olha, vê”, sobre o fotógrafo americano Anthony Suau, vencedor do  52nd Annual World Press Photo of the Year Contest, me chamou atenção uma das respostas ao sensacionalista post do jornalista Daryl Lang no PDN, que disse neste artigo que Suau poderia ser obrigado a mudar de profissão e/ou perder sua casa por causa da crise econômica. O título do post  de Lang é: “World Press Photo Winner Struggling To Find Work”.
O post de resposta da leitora Sarah (e vários outros em seguida) afirma claramente que Lang *não checou suas fontes*, pois as fotos  do fotógrafo Suau foram efetivamente publicadas em uma matéria de 8 páginas na revista Time, ao contrário do que afirma Lang em seu artigo, dizendo que as fotos foram recusadas pela revista e publicadas apenas no site Time.com. Adicionalmente, não há, segundo várias respostas subsequentes, nenhuma possibilidade de Suau perder a sua casa, principalmente depois do prêmio de 10 mil Euros!

O post de Sarah pode ser visto em resposta ao artigo de Lang no site da PDN, e tomei a liberdade de publicar uma parte aqui abaixo:

Ethiopia

Ethiopia, por Anthony Suau

“Anyone reading this story should first check the facts. Something the writer Daryl Lang failed to do before publishing his words. The fact is Time Magazine obviously listened to Suau’s concerns because they did publish a selection of his images from this story in the magazine on May 26, 2008 issue of TIME – 8 pages. Mr Lang claims that TIME Magazine did not publish the story but it was only on Time.com.”
A polêmica corre solta e agora promete esquentar, com afirmações de que Suau seria um “fotógrafo-yuppie” e que sempre foi “um chorão”. Como eu não o conheço, não posso falar nada, apenas publicar o que falam…

Aproveito para dar os parabéns aos brasileiros premiados; muito bom!

Mais fotos de Suau, clique aqui!

Read Full Post »

Nosso blog foi generosamente elogiado pelo Claudio Versiani, do Picturapixel, em um post muito bacana intitulado “Maria, quer aprender fotografia? Ou como fotografar? É só clicar!” .

Fiquei bem feliz com a gentileza e me senti homenageado por estar junto ao grande Izan Peterle, que tem uma linda foto no post e escreveu uma aula de fotografia online no blog NatGeo,  da Abril.
Versiani, obrigado!
Izan, parabéns!

Read Full Post »

Ellen e o OVNI do sensor

Ellen e o OVNI do sensor

Aconteceu agora.

Fazendo uma capa de revista, com o back H25 da Phase One, no meio da sessão, sem nenhuma ocorrência estranha, as fotos começaram a apresentar uma horrível mancha verde (ver foto anexa). Fiquei apavorado, achando que tinha queimado o sensor.
Troquei de câmera, terminei o trabalho com uma Nikon D700, e voltei a testar o Phase One.
Cliquei uma, nada. Cliquei outra, nada. Cliquei várias, nada.
Misteriosamente o back voltou ao normal!
Se alguém souber a resposta deste comportamento, por favor, poste aqui…

Read Full Post »

Faça as cores do Raw e do JPEG ficarem iguais

Faça as cores do Raw e do JPEG ficarem iguais

Assistir o Episódio 04 online
Sua foto Raw *muda de cor* ao ser importada para o Lightroom?
Os JPEGs são saturados e os Raws são “chochos”?
Então você precisa usar os perfis de câmera!
Os “Camera Profiles” e o “Adobe DNG Profile Editor” são ferramentas fundamentais para que o sincronismo de cores entre sua camera e o Lightroom seja perfeito.
RSS direto para subscrição (iTunes, iPhone, iPod, browsers, mail)
Para ver todos os episódios do podcast, clique aqui!

Use este espaço para tirar dúvidas, perguntar, criticar ou elogiar o episódio 04 !

Read Full Post »

Nikon D3 cortada ao meio

D3 cortada ao meio

D3 cortada ao meio

Interessante o post do Tokyobling sobre a Nikon D3 cortada ao meio, registrada em uma feira de equipamentos fotográficos em Tokyo.
As imagens mostram tudo!

PS: Será que custam a metade do preço?

Read Full Post »

Livro distribuido na Drupa

Livro distribuído na Drupa

Depois da excelente pesquisa sobre os painéis dos monitores Dell, feita pelo fotógrafo Pepe Mélega para a Fototech, algumas dúvidas surgiram; por que os painéis P-VA, considerados fracos, são os preferidos dos gamers, e os painéis S-IPS são considerados os únicos decentes para o universo gráfico?
Para responder de modo compreensível, primeiro temos que conhecer os três tipos de painéis existentes, que possuem entre eles tecnologias diferentes de sincronismo do cristal líquido .
TN (Twisted Neumatic)
– Usa duas placas de vidro polarizadoras para sanduichar o cristal líquido; quando os cristais são eletricamente girados (twisted), ficam transparentes e a imagem se forma.
VA (Vertically Aligned)
– Também usa duas placas polarizadoras, mas os cristais são alinhados verticalmente, resultando em maior contraste, e tempo de resposta bastante rápido. Possui variantes, as mais conhecidas sendo PVA e S-PVA.
IPS (In Plane Switching)
– Controla os cristais em uma tela plana, aplicando um campo elétrico horizontal. Como os cristais giram uniformemente, não há o problema de ângulo de visão e as cores são muito mais precisas. Também possui uma variante, a S-IPS.

O significado disso tudo é que monitores de LCD com painel TN são bem contrastados, tem pouca precisão de cores (a saturação é mais valorizada), e tem um ângulo de visão super-limitado. São monitores para trabalho de escritório ou caseiros, de baixo custo.
Já os monitores VA são os mais rápidos (em mls de resposta), também contrastados, mas conseguem manter uma fidelidade melhor de cores. O problema do ângulo de visão é o mesmo dos TNs. Ideais para games, vídeos, e trabalhos em 3D que não tenham necessidade de precisão absoluta nas cores.
Por fim os monitores IPS são mais lentos na resposta, mas absolutamente precisos em termos de reprodução de cores e contraste. Alguns painéis, associados a tecnologia eletrônica (como a da Eizo), permitem a reprodução de um gamut maior de cores, permitindo a visualização completa do AdobeRGB, enquanto os outros não conseguem ir além do sRGB.
Além da precisão de cores e do gamut elevado, não há problemas de ângulo, já que a polarização dos cristais se dá em um só plano, não sendo necessário o alinhamento olho->plano1->plano2 para que a cor correta se manifeste.
Algumas das mais tradicionais marcas de fabricantes utilizam a tecnologia IPS em seus melhores monitores; Eizo, LaCie, NEC, e Dell (só por telefone: 0800 970 3384), entre outros.
Claro que eu não aprendi isso sozinho; o livro “Eizo Desktop Color Handbook 08“, além de uma obra de arte em termos gráficos, é uma excelente fonte de informações técnicas sobre tecnologia e filosofia das cores.
Esta edição foi dedicada ao estudo do arco-íris, e é bastante poética. Recomendo.
Se você é usuários dos monitores Eizo, a publicação é gratuita e pode ser solicitada através do representante da marca no Brasil, Paulo Castanho.

Quer saber mais?
O Daniel Farias mandou o “pai de todos os links”:
http://www.tftcentral.co.uk/panelsearch.htm
Obrigado, Daniel !

O Geraldo Garcia publicou um excelente post sobre monitores Dell no blog dele, vale a visita, a dica é de primeira!
Blog do Geraldo Garcia, http://blog.geraldogarcia.com/?p=254

Read Full Post »

Algumas fotinhos que fiz o Paraná e coloquei no Flickr, encheram alguns fotógrafos de dúvidas.
O flare proposital é efeito, defeito, brega ou chiquérrimo?
Depende.

No final dos anos 90 e início dos 2000, a indústria da moda ressucitou o visual romântico-embaçado do David Hamilton, e junto com eles os modernetes passaram a usar e abusar do flare, aquela luz “estourada” que se reflete nos elementos internos da objetiva.
Eu sempre gostei de flare, o problema maior é o controle. Se passar do ponto, estraga. Se for pouco, não rola.
O pior é tentar fazer com aquela objetiva Fukuda comprada no Paraguai por U$50. Tem gente que tenta, acaba com a foto e fica com raiva.
As fotos em sequência abaixo mostram a “busca pelo flare”, tanto na ida quanto na volta. É de se notar as diferenças de cor e de contraste quando a luz incide mais frontalmente, assim como a dificuldade do autofoco, que se perde constantemente.
O ideal é fazer com a camera no modo manual, na mão, e com o autofoco desligado.
Nas fotos abaixo, caso fossem usados os ajustes do Lightroom, cinco das seis imagens poderiam ser consideradas “corretas”.

Do "nada" ao ponto correto. Notar a falha de autofoco.

Do "nada" ao ponto correto. Notar a falha de autofoco.

Do "correto" ao exagero. Notar a perda de contraste.

Do "chocho" ao exagero. Notar a perda de contraste.

Comentários, como sempre, são bem-vindos!

Read Full Post »

Older Posts »