Algumas fotinhos que fiz o Paraná e coloquei no Flickr, encheram alguns fotógrafos de dúvidas.
O flare proposital é efeito, defeito, brega ou chiquérrimo?
Depende.
No final dos anos 90 e início dos 2000, a indústria da moda ressucitou o visual romântico-embaçado do David Hamilton, e junto com eles os modernetes passaram a usar e abusar do flare, aquela luz “estourada” que se reflete nos elementos internos da objetiva.
Eu sempre gostei de flare, o problema maior é o controle. Se passar do ponto, estraga. Se for pouco, não rola.
O pior é tentar fazer com aquela objetiva Fukuda comprada no Paraguai por U$50. Tem gente que tenta, acaba com a foto e fica com raiva.
As fotos em sequência abaixo mostram a “busca pelo flare”, tanto na ida quanto na volta. É de se notar as diferenças de cor e de contraste quando a luz incide mais frontalmente, assim como a dificuldade do autofoco, que se perde constantemente.
O ideal é fazer com a camera no modo manual, na mão, e com o autofoco desligado.
Nas fotos abaixo, caso fossem usados os ajustes do Lightroom, cinco das seis imagens poderiam ser consideradas “corretas”.
Comentários, como sempre, são bem-vindos!
Claro que aquela totalmente desfocada é irrecuperável!
🙂
Muito interessante tanto este teu gosto pelo flare (até então não muito utilizado), quanto a tua descrição sobre ele.
Antonio,
Gosto bastante de explorar as possibilidades dos contra-luzes; o flare é sempre bem-vindo com lentes de boa qualidade, agrega calor, clima (mood) e um pouco de verdade à foto de moda.
Obrigado por comentar!
Quando estiver na mão, acho que valia a pena fazer 2 sequencias, uma com uma Fukuda Ultra Pro SD AFi etc… rsrs
e outra com uma boa lente Nikon pra sentir a diferença
Querido Marcelo;
Profissionais de seu nível nunca sequer *viram* uma Fukuda!
O problema parece ser este; quando quero uma para testar, nunca encontro, pois os mais bobinhos já compraram TODAS!!!
🙂
Olá
Nós do fotocolagem (www.fotocolagem.blogspot.com) linkamos seu blog ao nosso. Se quiser nos linkar tbm fique a vontade.
O blog Fotocolagem é uma parceria com o maior jornal regional do país, o Diario do Grande ABC. Em 4 meses de existência já recebeuu mais de 5 mil visualizações.
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Acesse, participe e divulgue aos amigos!
Abraços
Eduardo Chaves – fotógrafo
Blog: http://www.fotocolagem.blogspot.com
E-mail: eduardo@fotocolagem.com.br
Obrigado, Eduardo, já linkamos o FotoColagem
Também curto flare-em alguns casos.
A questão é: “is it a bug or a feature?”
Depende.
Prefiro acreditar que quando presente seja algo intencional, que faz parte da proposta pretendida.
Quando é por um vacilo, nem tanto.
Mas flare FAKE, de phoshop, é algo absolutamente abominável… e ainda se vê por ai…
abrazos, congrats pelo blog,
ig
Ig,
Most of the time, it is a bug, but…
Quando bem usado, pode ser um feature fabuloso.
Obrigado por comentar!
Clicio
FINALMENTE!!!!
Poxa Clicio, sabe que compartilho em número, gênero e grau com sua opinião sobre a qualidade do equipamento! Tenho um blog onde exponho minha visão amadora e apaixonada da fotografia, e escrevi um tópico onde falo que o equipamento realmente faz a diferença, e tenho tido reações nervosas sobre minhas opiniões!
É muito bom saber que um fotógrafo de renome compartilha a mesma opinião!
Abração!
“Seu” Cl!cio:
Muito bacana como você explora de forma sublime o canal de comunicação “state of the art” abusando de artigos em formato que leigos e pros possam entender e se interessar.
Congrats.
Beijo na careca,
Marcelo
Muito legal seu trabalho! tava batendo papo com o Anderson Miranda qd ele me falou de vc! 😉
Clício, gosto muito do seu trabalho e desta página.É uma forma de compartilhar seu conehcimento e isto é um ato generoso, coisa rara nestes tempos.
Objetivas “genéricas” conferem um ar “genérico”ao trabalho e ao fotógrafo.
Quanto ao “flare”, quando bem colocado , dá encanto e credibilidade à foto jornalística. Torna-se um componente narrativo.
Mais uma consideração. Certas objetivas vão se tornando antigas e obsoletas por causa dos lançamentos das fabricantes. Eu não dispenso duas : a 35~70 2.8 e a micro 60 da Nikon. A 35~70 eu uso desde os tempos da F-3. É lenta, barulhenta, mas o resultado é ótimo.Quando posso, uso. Para esticar um pouco, certa vez fiz uma foto com a minha D1 X (baterias horríveis) com uma “genérica ‘Nikkor, a 12~24 f4 (lente horrorosa), mas uma Nikkor.Ainda sobra um rendimento.Deu credibilidade. Se você quiser eu mando. Grande abraço.
[…] um dos personagens do filme, que invade de maneira discreta todas as cenas (através de um flare), como se estivesse observando com um olhar voyeur a vida da Família O’Brien. É possível […]
Ah, o efeito flare é o que há!
[…] Maior propensão a flare devido ao tamanho e curvatura do elemento frontal. Leia sobre flare em texto do Clício Barroso Filho […]
[…] – Maior propensão a flare devido ao tamanho e curvatura do elemento frontal. Leia sobre flare em texto do Clício Barroso Filho […]